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Professora do curso de enfermagem é investigada por falsificar documentos para entrar no curso de medicina da Ufac

Professora teria utilizado documentos falsos para ingressar no curso de medicina — Foto: Arquivo pessoal

Polícia Federal investiga o caso que foi denunciado em novembro de 2023. Larissa Vanessa Machado Viana conseguiu ingressar nas vagas residuais no curso de Medicina da Ufac com a fraude. Outro funcionário da instituição também foi denunciado por facilitar fraude.


A professora de enfermagem Larissa Vanessa Machado Viana e o diretor do Centro de Ciências de Saúde e do Desporto, Carlos Frank Viga, estão sendo investigados por falsificação de documentos para que Larissa pudesse ingressar no curso de medicina na Universidade Federal do Acre (UFAC).

O g1 tentou contato com a defesa dos investigados, porém, não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Já a Polícia Federal não respondeu aos pedidos de informação.

As investigações, que estão sendo tratadas como falsidade ideológica, contra os dois funcionários da Ufac, são apuradas pela Polícia Federal. O g1 teve acesso às cópias dos documentos falsos que supostamente teriam sido utilizados para que Larissa conseguisse ingressar nas vagas residuais do curso de medicina da instituição.


Segundo os documentos, Larissa havia cursado medicina em um campus da Universidade Estácio de Sá, instituição que não oferece tal curso. A fraude teria sido facilitada por Carlos, por ter posição de diretor, e ajudado a professora a realizar a falsificação.

A mulher ainda assinalou na documentação apresentada que não possuía vínculo com a Ufac, mesmo sendo professora da instituição.

Em outro documento obtido pelo g1, Larissa protocolou em resposta ao processo administrativo instaurado, a suspensão definitiva de sua matrícula, renunciando a sua vaga.

Em contato com a Ufac, a assessoria disse, em nota, que a aluna teve a matrícula cancelada e a denúncia de fraude foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. (Confira a nota completa abaixo)

"A Ufac recebeu a denúncia por meio da Ouvidoria e instaurou um processo de investigação. Foi apurado que a suspeita havia entrado com documentos falsos no processo de vagas residuais do curso de medicina. Como resultado da apuração, foram tomadas duas medidas: o cancelamento da matrícula e a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O processo foi enviado para investigação do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) e a universidade aguarda o resultado para que novas medidas possam ser adotadas."


O Ministério Público Federal informou que o inquérito está em andamento e não pode comentar a situação, porém confirmou que o "caso foi encaminhado à PF e requisitado inquérito policial no dia 16 de novembro do ano passado, e está em andamento".


Fonte: G1 Acre

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